Inteligência em comunicação

É comum associarmos a inteligência apenas a parte técnica/criativa/produtiva, ou seja, o saber fazer, colocar a mão na massa da forma mais eficiente possível.

Mas o conceito de inteligência precisa ser aplicado além dessa ótica, digamos, de uma maneira mais estratégica e voltada para a gestão de pessoas.

Segundo algumas pesquisas recentes, nós passamos cerca de 84% do nosso tempo nos comunicando, seja de forma falada, escrita ou gestual. Tempo bom, não é? Imagine se você conseguir utilizar uma parcela desse período aplicando técnicas de comunicação inteligente… Os resultados seriam incríveis!

Quando tratamos de comunicação inteligente temos três aspectos fundamentais:

1º Pessoas: Pode parecer óbvio, mas não custa nada recapitular, em um processo de comunicação você não está sozinho, é preciso pensar no receptor, ou seja, quanto mais informações conseguir levantar melhor: idade, formação acadêmica, cargo, empresa, objetivo…

Imagine a cena, você chega para apresentar uma palestra motivacional para profissionais da saúde, e de posse das informações sobre o público encaixa palavras e dados do cotidiano do setor… Isso soará de maneira mais leve e as pessoas irão sentir-se mais importantes.

Já o contrário também pode acontecer. O mesmo cenário, mas você sem informações sobre o público… Quando de repente começa a falar: “Tudo para médico é virose, são muito preguiçosos…” Que constrangedor seria, não é mesmo?

A partir do momento que você é um apresentador, é preciso saber adaptar o conteúdo ao local e ao público.

2º Ferramentas: Slides, caderno, microfone, estrutura, softwares, hardware… Tudo, tudo mesmo que você for utilizar na apresentação precisa estar de acordo com o perfil das pessoas que irão participar e previamente testados.

Por exemplo, em nenhum lugar é recomendável colocar muito texto em um slide, mas em um auditório grande é PROIBIDO! Pense na pessoa que está no fundo, ela pode ser míope. Priorize o título e coloque na maior fonte possível que mantenha a harmonia do layout, mas se mesmo assim considerar que a leitura ficou comprometida, não pense duas vezes, priorize o público em detrimento ao layout do slide.

3º Preparação do conteúdo: Estude, estude mesmo a apresentação, de preferência, faça você o ppt. Sugerimos que assim que estiver pronta, que você faça um escopo em uma folha de ofício, ela será a sua cola em caso de alguma falha técnica ou possível branco.

Se o conteúdo estiver bem fresco em sua mente, mesmo que o projetor não funcione você terá confiança e, a tendência é que consiga conduzir com o mesmo brilhantismo a apresentação. Seria muito decepcionante para a plateia não escutar você pelo fato de uma ferramenta não funcionar plenamente. Eles querem você e não o slide, não fique refém.

Crie um roteiro, treine e apresente!

É uma atitude muito inteligente e responsável, trabalhar todas as possibilidades e focar em trazer novidades para a plateia.

O planejamento desses três aspectos aumenta o controle da situação, e inteligência comunicativa parte do principio: Controle!

Compartilhamos com você algumas outras observações e atitudes inteligentes:

Encontre um ponto em comum na resolução do assunto. Isso é mais importante do que ter razão em um processo de comunicação;

Lembre-se que as tecnologias ajudam, porém, são apenas alegorias que devem ser utilizadas para reforçar a troca de experiências;

Evite trazer muitos detalhes logo de início. Muitos detalhes deixam o público confuso. Primeiro é preciso criar a necessidade do assunto sob o ponto de vista do outro, e assim despertar interesse no que vai ser dito;

Tenha em mente que o interesse e a motivação do público são tarefas do comunicador;

Sempre adeque a sua linguagem ao público;

Deixe claro qual o seu objetivo e o que quer que as pessoas façam a partir da informação recebida.

Boa sorte 🙂

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